O que está por trás do processo criação de um Jogo Indie mobile? Neste caso, o Hue Squadron

Aqui na LUDO Thinking a gente ama tanto a produção de jogos que nas horas vagas a gente desenvolve jogos de entretenimento para celular, e por isso vamos contar aqui um pouquinho sobre nosso desenvolvimento atual. A produção de um jogo digital, seja mobile, console ou PC, envolve diversas etapas, um exemplo de definição de etapas descrito por Arthur Bobany no livro “Video Game Arte” é: Fase conceitual, Protótipo, Pré-produção, Produção, Finalização e controle de qualidade, Distribuição e marketing. A arte do jogo Hue Squadron foi sofrendo alterações durante essas etapas, e aqui seguem exemplos de como a arte foi evoluindo. Durante a fase conceitual do jogo, nasceram rabiscos das naves e rabiscos dos inimigos. Primeiro desenho de ideias do jogo Primeiro desenho de inimigos do jogo Esses rabiscos foram vetorizados para produção de um protótipo e começou-se um estudo de interface e fluxo de tela que ficou com essa aparência. Protótipo   Primeira versão do fluxo de tela Nesse período se pensou também na paleta de cor do jogo e fonte. Definição da paleta de cor do jogo Primeira ideia de background para o jogo Com o protótipo pudemos ver que algumas decisões foram boas e estavam funcionando, e outras não, e começamos então a trabalhar nas melhorias das coisas que não funcionaram e na criação de novas funcionalidades como novos power-ups e definições de Logotipo para o jogo e melhorias nas telas e na arte in-game. Um aspecto importante na produção de um jogo são os testes e melhorias baseadas nesses testes, é a chamada iteração. Após alguns ciclos de melhorias e testes, resolvemos colocar uma versão Beta na googleplay store para teste aberto. Essa etapa é muito importante, pois nesse momento se tem o jogo testado em diferentes aparelhos e por pessoas diferentes das pessoas da equipe. E aí surgem os bugs, a necessidade de um help e tutorial. Feedbacks muito interessantes são recebidos nessa etapa. É nessa hora que os detalhes vão sendo incrementados, as partículas melhoradas, os efeitos sonoros e a trilha também já vão sendo ouvidos e o jogo vai tomando uma forma final. Produção do help Hoje o jogo em sua versão Beta aberto para testes está assim: Agora ainda temos um grande caminho pela frente com melhorias para o Hue Squadron Mas já deu p ver o quanto mudou, né? Pensamos sempre na frase da ilustre Dory: Continue a nadar… continue a nadar… Falamos aqui um pouco do processo de desenvolvimento da arte do Hue Squadron, gostaria de saber um pouco mais sobre alguma parte da produção? Fale com a gente!

Desafio da Inovação: LUDO Thinking recebe seu primeiro reconhecimento!

Em uma partida de xadrez, o que importa não é o que está acontecendo, mas o que ainda pode acontecer. Para estar no jogo é preciso imaginar o futuro, lidar com a  imprevisibilidade e fazer apostas. Não há garantia de vitória, mas o exercício, o treino e a empatia com o outro jogador, podem ampliar a probabilidade de vencer. No mundo corporativo atual, e principalmente na relação entre novas startups e mercado, o jogo é semelhante e a LUDO Thinking teve o prazer de participar da sua primeira quest (termo utilizado pelos jogares de MMO’s para designar missão, aventura) e…  mission accomplished – com direito a prêmio no final (level up!). Participamos do evento Desafio da Inovação, promovido pela Insight Incumbadora em parceria com o CEET Vasco Coutinho, IFES de Vila Velha, Sebrae e SECTI. Este evento teve como objetivo desbravar o mercado de inovação. Mais de 50 participantes trabalharam suas ideias através da metodologia do CANVAS e mentoria, e as apresentaram em um picht posteriormente. No final do Desafio, houve uma premiação para as cinco melhores ideias trabalhadas e a Ludo levou para casa o terceiro lugar! Ficamos muito contentes, pois, além do reconhecimento em si, de importante valor para nós, é valioso também constatar o brilho nos olhos  dos renomados profissionais da região ao conhecer nossas ideias. Além disso, durante o evento obtivemos interessantes feedbacks. Nosso muito obrigada!  

Gamefication, você está preparado para este jogo? PARTE 4 FINAL

Aplicativos gameficados com foco em educação Preparados para o último post da série Gamefication? No post anterior, falamos sobre aplicativos solidários que utilizam gameficação. Hoje vamos mostrar uma super dica: 5 apps que usam gamification e como eles podem turbinar seu cérebro, te ajudar a aprender de forma divertida, além de ficar por dentro de novos apps bem bacanas para seu smartphone! 1- Duolingo A forma mais divertida de treinar idiomas. Você perde corações se responder errado, avança ao completar unidades e marca seu progresso a cada conquista. Disponível: Web, iOS, Android e Windows Phone.   2 – BrainWars Brain Wars é um jogo para mobile, competitivo e em tempo real. É possível jogar com um amigo, com pessoas que estão no mesmo local ou com alguém desconhecido do outro lado do mundo. Nele, os jogadores competem em busca de pontos em uma partida de três rodadas, a cada rodada, eles se deparam com um mini-game diferente, dentre vários que o jogo possui. Todos são simples, divertidos, intuitivos e envolvem áreas cognitivas, como: memória, raciocínio, observação, cálculo, precisão e capacidade de decisão. Ao final da partida, ganha quem conseguir somar mais pontos. Porém, todos ganham pois seu cérebro estará treinado e turbinado. Disponível: iOS e Android. 3 – Enem Game (Eu me Garanto) Jogo digital que ajuda na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esse é conterrâneo da Ludo, produzido por uma empresa capixaba, a Mito Games! 🙂 Disponível para iOS e Android.   4 – Rei da Matemática Jr. A versão gratuita inclui apenas os exercícios mais básicos, mas você pode pagar para resolver problemas de níveis mais elevados. Quem joga precisa completar objetivos para se tornar um “rei da matemática”. Disponível para iOS e Android.   5 – 94 Graus Os usuários reclamam de alguns bugs, mas a maioria das críticas é positiva. Uma versão virtual interessante da brincadeira “quente e frio”: quanto mais perto da resposta correta, mais a temperatura sobe em um termômetro ao lado da tela. Disponível para iOS, Android e Windows Phone. Quando baixar, conte para nós o que achou deles!

Gamefication, você está preparado para este jogo? PARTE 3

Aplicativos do bem (e gameficados!) “Jogos como World of Warcraft dão aos jogadores os meios para salvarem mundos e incentivos para aprenderem os hábitos de heróis. E se pudéssemos utilizar este poder que os jogadores têm para resolver problemas do mundo real?” – Jane McGonigal Já aprendemos juntos que em linhas gerais, quando falamos de gamification estamos falando de explorar uma dinâmica que ao deixar algo mais divertido, mais engajador e mais envolvente, aumenta as chances de usuários fazerem algo que normalmente eles não fariam ou que apresentariam maiores resistências para fazer. A frase da Jane McGonigal descrita acima, possibilita uma reflexão mais profunda sobre o assunto e fortalece a ideia dos games como forma de solucionar problemas práticos e despertar engajamento e comprometimento em públicos das mais diversas áreas. Confira aqui embaixo dois aplicativos que fizeram uso do conceito de gamification e ficam de exemplo e inspiração para sua próxima “solução engajadora”, em busca de um mundo melhor! SuperBetter O aplicativo SuperBetter é uma ferramenta cujo a meta é ajudar pacientes graves a reconquistarem seus estados clínicos. Com atividades que estimulam a resiliência, os jogadores devem estipular uma meta e a forma como quer alcançá-la. O aplicativo estimula o usuário a inspirar outras pessoas em tarefas simples, como ler um livro, dar uma volta no quarteirão ou combater “vilões”, como cafeína e açúcar. É possível, inclusive, pedir ajuda a amigos do Facebook ou do próprio SuperBetter para resolver algumas atividades. A recompensa do aplicativo não poderia ser melhor: ajudar pessoas a recobrarem sua auto estima e saúde. Be My Eyes O Be My Eyes é um aplicativo que une pessoas com a visão perfeita e deficientes visuais. Como uma rede social de solidariedade, esse app de vídeo chamadas permite que um usuário de baixa visão ligue a câmera e peça a uma pessoa de qualquer lugar do mundo que descreva o que vê na tela. A rede social tem um sistema de pontos: quanto mais pessoas ajudar, mais pontos ganha quem “empresta a visão” e se torna um usuário premium do app.     Nesse TED talk fantástico, Jane McGonigal explica como os jogos e suas dinâmicas podem nos ajudar a fazer do mundo um lugar melhor. Assista e compartilhe sua opinião com a gente!