Oi pessoal, Renata aqui, um tempo atrás fiz um curso rápido de Design de produto Digital e um dos conteúdos foi o uso de arquétipos na criação de marcas. Esse conteúdo mudou muito meu jeito de pensar marcas e personagens e usei os arquétipos para pensar os personagens do Kind Heart Defenders, acho que pode ser útil para mais pessoas. Vim aqui conversar um pouco com vocês sobre isso. A ideia vai ser uma sequência de posts sobre cada personagem. E hoje falar um pouco sobre os arquétipos.
Os arquétipos são modelos ou padrões de personalidades básicas que são encontrados em muitas histórias, mitos e folclores ao longo da história humana. Eles representam traços de personalidade e comportamentos universais que as pessoas podem se identificar. Na criação de personagens, os arquétipos são usados para desenvolver figuras com características distintas e facilmente reconhecíveis.
Por que alguém usaria arquétipos para criar marcas? Porque os arquétipos fornecem uma estrutura que ajuda a definir a identidade e os valores da marca. Aqui estão alguns exemplos de arquétipos de marca:
- O Explorador: Associado à aventura, descoberta e independência. Marcas como a The North Face e a GoPro podem adotar esse arquétipo.
- O Sábio: Associado à sabedoria, conhecimento e autoridade. Marcas como a TED e a National Geographic podem se alinhar a esse arquétipo.
- O Inocente: Associado à pureza, simplicidade e otimismo. Marcas como a Coca-Cola e a Dove podem usar esse arquétipo em sua comunicação.
- O Rebelde: Associado à ousadia, irreverência e quebra de regras. Marcas como a Harley-Davidson e a Red Bull podem adotar esse arquétipo.
- O Herói: Associado à coragem, determinação e superação. Marcas como a Nike e a Apple podem se alinhar a esse arquétipo.
- O Criador: Associado à criatividade, inovação e imaginação. Marcas como a LEGO e a Apple podem usar esse arquétipo em sua identidade.
- O Amante: Associado ao amor, paixão e sensualidade. Marcas como a Victoria’s Secret e a Chanel podem adotar esse arquétipo.
E o que os personagens têm a ver com isso?
Ao utilizar arquétipos na criação de personagens, os escritores podem aproveitar a familiaridade do público com esses padrões para criar personagens que sejam facilmente compreendidos e conectados pelos leitores, espectadores ou jogadores. Cada arquétipo possui características e motivações específicas, o que ajuda a dar consistência ao personagem e a orientar suas ações dentro da história.
Aqui estão alguns exemplos comuns de arquétipos de personagens:
- Herói: O protagonista corajoso, altruísta e destemido que enfrenta desafios e luta pelo bem.
- Mentor: O guia sábio e experiente que orienta o herói em sua jornada e fornece conselhos valiosos.
- Vilão: O antagonista que representa o mal, com motivações egoístas e ações cruéis.
- Donzela em perigo: A personagem feminina que precisa ser salva pelo herói e simboliza a fragilidade.
- Bobo da corte: O personagem engraçado ou tolo que traz humor para a história.
- Sábio: O personagem que possui conhecimento profundo e age como um conselheiro espiritual ou filosófico.
- Rebelde: O personagem que desafia as regras e a autoridade estabelecida.
- Amante: O personagem romântico que busca o amor e a conexão emocional.
Esses são apenas alguns exemplos, e existem muitos outros arquétipos disponíveis para explorar na criação de personagens. É importante lembrar que os arquétipos podem ser combinados, invertidos ou modificados para criar personagens mais complexos e interessantes.
E aí, curtiu essa ideia dos arquétipos? Acompanha a gente por aqui que vamos explicar como usamos eles p pensar a personalidade e o visual dos personagens do Kind Heart Defenders.